Arte: F. Minto
vai, meu amor selvagem.
sai correndo pelas tuas matas,
brincar com teus amigos lobos,
que o esperam na clareira.
viaje pelo teu próprio tempo,
em tuas inquietudes
de um jovem apaixonado pela vida.
a voz que sai de ti
pode arrasar o que quiseres.
corra belo.
com as madeixas fumegantes
soltas ao ar...
liberte-se desse arco.
liberte-se.
revolucione-se.
como tu és realmente.
trovão.
gritando de fome nas fogueiras.
gritando violento de amor.
corra selvagem, amor.
que essa é tua vida.
Faz bastante tempo queria lembrar totalmente dessa parte de uma carta... pensei que tinha sido destruída. Quantos erros cometi. "...no tires las cartas de amor que ellas seran tu ultima poesia..."
ResponderExcluirMuito obrigado, "como sou privilegiado".
Beijos