sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
mais ou menos assim
Meio chuva
Meio sol
Meio nuvem
Meio cor
A melanina meio que quer ser negra
Meio em ti
Meio em mim
Meio noutros meios
Águas
Terra molhada
Soluções aquosas
Meio anfíbio
Meio a meio,
Sigo meio a pé, meio de carona
- Minha metade desperta vai de vento -
As pernas fortes, meio que correm
(de ti)
Coaxo, meio afogada
Meio que minto a mim
E sinceramente sei da metade de tudo
Meio que esqueço
Meio que saboreio
Meio drops, meio cola
Meio rum, meio tequila
Vontade de ser meio Rio
Mas sem querer ser meio Flá, nem meio Flu
Talvez meio verde e meio rosa
E totalmente Noel e Cartola
Minha parte samba se quer inteira
(Mais pra cima sinto sabor de partida
Meio anguloso, pro meu paladar)
Meio sol
Meio nuvem
Meio cor
A melanina meio que quer ser negra
Meio em ti
Meio em mim
Meio noutros meios
Águas
Terra molhada
Soluções aquosas
Meio anfíbio
Meio a meio,
Sigo meio a pé, meio de carona
- Minha metade desperta vai de vento -
As pernas fortes, meio que correm
(de ti)
Coaxo, meio afogada
Meio que minto a mim
E sinceramente sei da metade de tudo
Meio que esqueço
Meio que saboreio
Meio drops, meio cola
Meio rum, meio tequila
Vontade de ser meio Rio
Mas sem querer ser meio Flá, nem meio Flu
Talvez meio verde e meio rosa
E totalmente Noel e Cartola
Minha parte samba se quer inteira
(Mais pra cima sinto sabor de partida
Meio anguloso, pro meu paladar)
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
poesia velha
arranhada
aranhada
poesia de vinil
o encarte colorido
- bela arte mutante -
já desbota e se corrompe
esfarelando-se
caem letras sem sentido
de dentro de palavras
que só se formam em silêncio
- no silêncio oco do pensamento
poesia de um dia assim:
as nuvens cobrem o sol
o sol queima os corpos expostos
a mente borbulha
líquida
arranhada
aranhada
poesia de vinil
o encarte colorido
- bela arte mutante -
já desbota e se corrompe
esfarelando-se
caem letras sem sentido
de dentro de palavras
que só se formam em silêncio
- no silêncio oco do pensamento
poesia de um dia assim:
as nuvens cobrem o sol
o sol queima os corpos expostos
a mente borbulha
líquida
sábado, 1 de janeiro de 2011
o primeiro poema do ano
o primeiro dia do ano
pegou fogo ali atrás daquela nuvem
veio puxado por 12 cores principais
que cintilavam alternando sua musicalidade
a frequência da cor
é a frequência da brisa que me habita
(o calafrio mais quente da estação)
o primeiro dia deste ano
é o dia mais eterno em mim
poema de ano novo
meu poema de ano novo
é feito do jorro de cor da tua tez
minha paleta de palavras
é a mistura fonética dos marrons acobreados
dos teus olhos vibrantes
com os encaracolados cabelos escuros
(espirais de letras texturizadas)
meu poema de ano novo
é feito do teu corpo ensolarado
meu poema fica exposto n’areia
*o desenho da mandala é de Françoise Rougeau, do livro "Mandalas de Bolso, 3", da V&R editora e foi colorida por KK
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