quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

poesia velha
arranhada
aranhada

poesia de vinil
o encarte colorido
- bela arte mutante -
já desbota e se corrompe
esfarelando-se

caem letras sem sentido
de dentro de palavras
que só se formam em silêncio
- no silêncio oco do pensamento

poesia de um dia assim:
as nuvens cobrem o sol
o sol queima os corpos expostos
a mente borbulha
                                    líquida

2 comentários:

  1. hum, palavra que alimenta...tá uma delícia, adorei! bjos de saudades

    cibs

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  2. se eu pudesse
    e o meu dinheiro desse
    minha irmã, a mente borbulhava menos...

    grata pela poesia e pelos raios de sol que emanam dela!

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