Nessa cidade de caos, com lua brilhando prata sobre meus olhos e cabeça
As armas foram remontadas...
Há medo nas esquinas dos bairros e em casa
Meus novos truques velhos com vergonha e orgulho
Com cores de verão por um sol que impõe punição suave para tamanhas transgressões
Ela dorme tão bem, enquanto me pergunto: como foi mesmo que viemos parar aqui?
Lua de prata sobre esta cidade perdida, onde milhares de coisas acontecem, na hora extra de verão...
Não é tarde para ser “nenhum santo”, com o aval dos que entendem.
Remontei minha arma, embora há tempos me tenham dito para não fazê-lo.
É um desses verões sem lei, até que provem o contrário.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
sexta-poesia
Sexta-feira de paixão
Pela vida
Pelo céu azul
Pelo calor intenso
Que me recobre e me adensa os desejos
De vida
De comer o céu azul
De beber o calor intenso
Sorvendo intensamente os sabores
Quero beber as bocas ardentes
Pela vida
Pelo céu azul
Pelo calor intenso
Que me recobre e me adensa os desejos
De vida
De comer o céu azul
De beber o calor intenso
Sorvendo intensamente os sabores
Quero beber as bocas ardentes
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Meus poemas passeiam
Pelos ermos campos do meu ser
Sabem-se frutos
Da solidão ontológica de se ser
Gritam ocos
E muitas vezes asmáticos
Meus poemas creem
Que escrever é a polaridade da solidão
Têm esperança no ocaso
Sabem-se apaziguadores
Da alma ferida da garota selvagem
São a crença mais fértil
São a seara mais florida
São passos de nuvem num campo qualquer
A religião ferrenha do amor
Meus poemas me têm por inteira
Completamente só
Una
E sereia.
o desenho da mandala é de Françoise Rougeau, do livro "Mandalas de Bolso, 3", da V&R editora, e foi colorido por KK.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
fotografia dos sentidos VIII
viro borboleta azul-anil
viro borboleta verde-lagarto
a água viva furta-cor
vê da terra a cor mais linda
vê da terra marrom-vida
não há um corpo cinzento apenas...
(se enfeitiçarem meu caminho
as poças flutuarão chuva musical)
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