Daqui, tenho vontade de dilacerar toda a boniteza que vejo: morder, rasgar, amassar; como se possível fosse penetrar o íntimo de cada coisa, entrar na essência, absorver a vida de cada coisa.
Na claridade... perco a noção do meu limite físico, minha existência se dilui nas outras existências. Tornamo-nos uma união plasmática. Meus pensamentos já não são meus: eles se espalham, desvirtuam-se em fragmentos de outras matérias, entram nas coisas. É como se de mim, e de cada coisa, emanasse uma lava de nós mesmos, que vai se encontrando e se unindo, formando um grande tudo. Derretido e mudo.
vc. sabe transpor sentimentos em forma de palavras
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