a lua andava pela rua
abdusida pela mansidão da noite escura,
trupicando em estrelas despencadas e
em nuvens moribundas esparramadas.
fumaças entre as curvas da esquina
revelaram (com o passar das horas) à primeira fita -
encarnecida, guardando a noite ainda em seus lilases -
o sol, no auge de ser métrico e círculo
quando então ouro e prata se puseram a caminhar
em forças opostas, sem nunca poderem se encontrar,
mesmo que sempre tentados pela tentação de se arruinarem
pelos seus brilhos adversários.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
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perfeito! que orgulho de ter amiga poeta...ainda estou a decidir se "a primeira fita" ou "à primeira fita"...to homenageada! merci
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