sexta-feira, 14 de maio de 2010

sexta-poesia


Te encontro na delicadeza.
Vês o mínimo do mundo.
E foi nessa simplicidade que te encontrei
Que te vivi
Te respirei.

O belo na menor beleza
No que é natural

Nada que não seja exatamente
O que é: essencial

Vives a verdade límpida
E nela vi tua singeleza

Foi nessa trilha de pequenas
Pedras e insetos
Que segui teu rumo
Que apreendi outro tempo:
O tempo da verdade do mundo
O tempo da menor distância emocional
Um tempo sem medo
Que pisa a terra, a grama, e chove

Te encontrei num raio de um sol primaveril
Difuso
Me perdi num olhar aguado de ontem

Não sei cadê a grama em mim

Um comentário:

  1. amei libélula!!!!! da sua poesia sai um pólen fresco, matinal, ainda com cheiro de lua... bjos

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